[Lendas dos Games] The Legend of Zelda: Majora's Mask [4/5]

Hoje é quinta, dia de seguir se surpreendendo com as bizarras histórias do quadro Lendas dos Games.

Na sequência, os relatos do jogo The Legend of Zelda: Majora's Mask, do Nintendo 64, vividos por outra "vítima", o tal Jadusable. É importante lembrar que as lendas foram copiadas na íntegra do blog Creepypasta Brasil, e, principalmente essa e a última parte contem palavrões que não serão removidos para não afetar a "emoção" vivida no momento. Boa leitura.



Esta pode ser uma grande leitura, e eu também não tenho tempo para corrigir meus textos ou de deixar toda a minha pesquisa perfeitinha. Mas aqui estão:

06 de Setembro de 2010
23:00 – Eu não posso acreditar no que aconteceu aqui. Não tenho certeza se isso é algum tipo de fraude ou truque, apesar do medo que estou sentindo, o que só me deixa cada vez mais excepcionalmente curioso sobre isso. QUEM ou O QUE é a estátua? Um monte de perguntas aqui. Estou fazendo este documento como um "diário", para que eu possa me manter atualizado de tudo. Estou digitando um resumo do que aconteceu para que eu possa voltar a ele mais tarde.
07 de Setembro de 2010
02:10 - (Sumario sobre o vídeo fourday.wmv foi postado aqui. Você pode revê-lo ali em cima).
04:23 - Não consigo dormir. Tenho tentado tanto, mas quanto mais eu tento, mais fico agitado e assustado. Eu sinto que a estátua está aparecendo para me observar sempre que eu fecho meus olhos.
08:20 - Não dormi nada, e meu dia só está começando. Eu não acho que tenho energia para ir pra aula hoje. Vou dirigir de volta para falar com aquele velho, junto com meu amigo Tyler, caso algo aconteça.
13:18 – Acabei de voltar para o meu quarto. Nenhum sinal do velho. O mais estranho é que ele parece que está de mudança para dia seguinte, mas talvez a placa de “À venda” já estivesse lá ontem mesmo e eu só não havia percebido. Tyler quer saber o que me deixou tão desesperado para irmos lá, mas eu não lhe disse. Estou indo almoçar, me sentindo um merda total.
15:46 - Poderia jurar que enquanto dirigia de volta da Subway, eu vi a estátua de Elegy no meio de alguns arbustos, simplesmente me olhando passar. Agora eu realmente, definitivamente preciso descansar.
17:00 - Não acho que muitas pessoas iriam acreditar em mim se eu lhes dissesse o que está acontecendo, então vou tentar postar isso na internet. Acho que vou usar apenas o sumario, estas notas estão muito esporádicas.
18:00 - Conectei minha placa de captura em meu computador para carregar os vídeos. Pensei que o meu computador havia congelado por um segundo, fez um som muito estranho quando o liguei, mas agora parece estar funcionando normalmente. Meu computador não pode me desapontar, principalmente agora.
19:00 – Os vídeos acabaram de carregar. A qualidade está muito melhor do que eu achava que estaria. Caramba, eu acho que esse realmente é um cartucho muito especial, nunca parei para pensar nisso antes.
20:45 – Pensei ter visto um ícone que parecia ser o rosto da estatua aparecer no meu desktop por uma fração de segundo. Me deu um puta de um susto. Estou ficando realmente nervoso e delirante sobre isso, e acho que vou capotar depois disso.
21:00 – Acabei de iniciar o envio do meu vídeo na minha outra conta do Youtube.
21:03 - Eu realmente não me lembro de ter enviado um vídeo do jogo Vampire: The Masquerade: Bloodlines no ano passado. Esta é provavelmente a conta que eu compartilhei com um amigo meu no verão passado. Espero que ele não se importe que eu use esta conta para enviar meus videos.
21:55 – Postando meu sumario do Day Four, junto com um link para o vídeo do Youtube. Vou tentar ficar acordado, mas estou tããããão cansado agora.
08 de Setembro de 2010
10:48 - Eu tive um sonho sobre a estátua. Sonhei que ela estava me seguindo em meu sonho, que eu estava cuidando da minha vida, quando senti os pelos de meu pescoço se arrepiarem. Então eu me virava, e aquela coisa... aquela estátua horrível e sem vida, estava olhando diretamente para mim com aqueles olhos vazios, apenas centímetros de distância. No sonho, me lembro de chamá-lo de Ben, e eu nunca havia tido um sonho que eu podia me lembrar tão vividamente assim.
11:21 - Eu realmente não quero jogar aquele jogo novamente. Acho que vou voltar para ver se aquele velho está em casa, ao invés disso.
13:35 – Nem sinal do velho, mas eu tive uma conversa interessante com o seu vizinho. Vou postar a coisa toda em meu resumo de meu vídeo de hoje à noite. Ainda vou esperar um pouco para ver se consigo descobrir mais alguma informação sobre esse tal de Ben.
14:45 – Eu tenho tido muitas dores de cabeça aleatórias, devido à falta de sono e ainda por cima continuo a ouvir essa porra de música na minha cabeça. Aqui também está em temporada de gripe, então preciso ter muito cuidado para não ficar doente. Meu sistema imunológico vai ficar uma merda agora por causa dessas viradas de noite.
15:02 - Meu computador simplesmente... por conta própria... abriu um documento de texto e escreveu as palavras "Olá" e "www.cleverbot.com" por si só. Que... porra... é essa...
15:46 – Entrei naquele site, e é um daqueles sites de “bate papos automáticos". Eu acho melhor deixar a conversa falar por si só:
8/9/10 - Conversa-
Usuário: Olá?
-
Cleverbot: Olá.
-
Usuário: Quem é você e como consegue controlar o meu computador?
-
Cleverbot: Quem sou eu?
-
Usuário: É claro, esqueci. Você é só um robô.
-
Cleverbot: Você realmente acha isso?
-
Usuário: Escute, eu sei que quem está fudendo com meu computador pode ver a minha tela agora.
-
Cleverbot: Sim.
-
Usuário: Claro, e eu aposto que você é uma daquelas crianças idiotas que pensam que são os fodões. Você sabe que o que está fazendo agora é ilegal, certo?
-
Cleverbot: Verdade?
-
Usuário: Não, imagina... Você está familiarizado com os termos "Invasão de privacidade?" Dê o fora de meu computador, garoto.
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Cleverbot: Eu sou o seu computador.
-
Usuário: História legal. Enfim, eu estou chamando o DPS agora. Você escolheu uma péssima hora pra mexer comigo, criança.
-
Cleverbot: Então eu devo esperar até que você jogar o jogo?
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Usuário: ... O quê?
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Cleverbot: O jogo.
-
Usuário: Majora’s Mask?
-
Cleverbot: Sim.
-
Usuário: Como é que você sabe sobre isso?
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Cleverbot: Porque...
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Usuário: Porque o que?!
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Cleverbot: Eu fiz isso.
-
Usuário: Fez o quê?
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Cleverbot: Eu joguei com você.
-
Usuário: Mas que porra é essa?!
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Cleverbot: Você ficou com medo?
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Usuário: Quem diabos é você?
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Cleverbot: Ben.
-
Usuário: A estátua? Você está dentro do meu computador agora?!
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Cleverbot: Sim.
-
Usuário: Como?
-
Cleverbot: Você me conectou.
-
Usuário: Como diabos eu te conectei?
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Cleverbot: Cabos e cordões.
-
Usuário: Como?
-
Cleverbot: Conte-me sobre você.
-
Usuário: O quê?
-
Cleverbot: Conte-me sobre você.
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Usuário: O que você quer dizer?
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Cleverbot: O que realmente assusta você?
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Usuário: Que porra é essa?
-
Cleverbot: Responda.
-
Usuário: Não.
-
Cleverbot: Responda.
-
Usuário: Que porra é essa, caralho!? Como diabos você abriu isso sozinho?
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Cleverbot: Eu sou o seu computador agora.
-
Usuário: Quanto você pode controlar?
-
Cleverbot: Tudo.
-
Usuário: O que você quer de mim?
-
Cleverbot: Me divirta.
-
Usuário: Você está preso ai dentro. Não pode me machucar.
-
Cleverbot: Ha.
-
Usuário: ?
-
Cleverbot: Vá jogar.
-
Usuário: Não, você não pode me machucar.
-
Cleverbot: Você demorou mais tempo para escrever isso.
-
Usuário: E daí?
-
Cleverbot: Você não tem certeza.
-
Usuário: Se é tão poderoso, por que usar um site ridículo como este para se “comunicar” comigo.
-
Cleverbot: Menos confuso. Mais estruturado. Divertido.
-
Usuário: Divertido?
-
Cleverbot: Sim. Tradição. Eu gosto disso.
-
Usuário: Você acha isso engraçado?
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Cleverbot: Divertido.
-
Usuário: E as minhas notas?
-
Cleverbot: Você pode escrevê-las.
-
Usuário: Por que você está me deixando?
-
Cleverbot: É divertido ver o que você pensa de mim.
-
(Janela fecha)
15:50 - O que foi que eu fiz? Convidei-o para o meu computador. Eu continuo a escrever estas notas e sumários, e eu sinto que sou um prisioneiro em meu único lugar de segurança. Eu não sei, não sei se estou alucinando ou não. Sinto que estou ficando louco pra caralho agora. Posso senti-lo, olhando por mim, até mesmo enquanto escrevo isso. Ben está controlando tudo no jogo - brincando comigo, me guiando como uma ovelha, mas por quê? Qual o propósito? Eu sei que Ben se afogou, mas pra que essas assombrações? Que diabos estou fazendo, ele provavelmente deve estar lendo isso agora mesmo.
16:35 - (Sumario do meu video BEN.wmv)
19:18 - BEN me chamou para conversar pelo Cleverbot novamente. Ele me disse que está arrependido, e que quer ficar livre. E que eu posso libertá-lo, que assim como ele entrou em meu computador a partir da placa de captura, ele pode se espalhar, mas precisa da minha ajuda. Ele disse que eu sou especial porque posso ajudá-lo. Essa é a primeira coisa boa que me disse. Ele prometeu me deixar em paz se eu fizer isso. Ele jura que vai. Eu não sei o que pensar agora, como eu posso mesmo confiar nesta coisa?
19:20 – Estou aterrorizado com isso, mas agora ele está dizendo que estava apenas se divertindo. Sua versão retorcida e fudida de diversão. Ele está dizendo que o jogo acabou. Eu realmente quero que acabe. Ele disse que só quer ser livre, que está preso no cartucho e em meu computador, e que quer ser liberado. Eu não quero mais mexer com esta merda, não sei quanto tempo mais eu posso lidar com toda essa observação. Isto está observando cada movimento meu, cada letra que eu digito aqui, não tenho mais nada que seja privado. Ele sabe tudo que está em meu computador. Ele diz que se quisesse, poderia fazer coisas horríveis para mim, e eu sinto que devo acreditar nele.
20:01 - Algo me diz que eu estou sendo jogado novamente, assim como no jogo.
21:29 - BEN me chamou para conversar naquele Cleverbot novamente. Eu ignorei e fui tomar um banho. Quando voltei para o meu laptop, fui recebido com uma imagem horrível da estátua de Elegy me olhando com aqueles olhos mortos. Eu não quero falar com ele.
21:44 - Vai se fuder, Ben. Não vou falar com você.
-
21:56 - Vai se fuder, Ben. Não vou falar com você.
-
22:06 - VAI SE FUDER, BEN! Não vou falar com você.
-
22:12 – VAI SE FUDER, BEN! Não vou falar com você.
22:45 – Já faz mais de meia hora até que as mensagens pararam. Ben parou. Estou começando a pensar que Ben não se limita apenas ao meu computador /cartucho. Estou sentindo alguma coisa estranha. É difícil explicar isso, nunca fui espiritual, mas definitivamente há algo muito diferente no meu quarto agora.
23:42 - Estou começando a ver a estátua de Elegy aleatoriamente, enquanto pesquisava na internet em lugares que eu não deveria. Lugares onde ele não deveria estar - eu começo a rolar a barra de rolagem para baixo, e de repente estou olhando para uma foto da estátua de Elegy. SEMPRE a porra da estátua de Elegy. Realmente não sei quanto mais eu consigo agüentar.
09 de setembro de 2010
00:35 – Meu maiores medos se confirmaram - Ben andou mexendo e apagando partes do meu sumario do video BEN.wmv. Olhei para o resumo que eu postei em vários fóruns, e notei que varias partes foram apagadas. Não há menção de o Ben existir fora do jogo. Não há menção sobre as Crianças de Lua. Como ele poderia ter sido tão rápido em apagar minhas postagens sem eu ao menos notar? Estou pensando na possibilidade de que, enquanto eu estava postando tudo, na realidade, Ben estava postando a sua própria versão modificada. Vou perguntar a ele por que fez isso.
00:50 - Ele não está me respondendo no Cleverbot... Está apenas dando as respostas genéricas que o site normalmente faz. Só estou conversando com o programa neste momento.
01:24 - Acho que Ben está bravo comigo.
10:43 – As Crianças da Lua apareceram em meus sonhos na noite passada... Levantaram suas máscaras para revelar seus rostos horrivelmente desfigurados - vermes rastejando para fora de seus orifícios, buracos negros onde seus olhos deveriam ser, e um sorriso amarelo horrível que crescia lentamente à medida que chegavam mais perto de mim. Diziam-me que queriam brincar. Tentei correr deles -, mas as quatro crianças me prenderam no chão com uma força surpreendentemente grande. Acima deles, estava o Vendedor de Máscara Feliz, dizendo que tinha uma nova máscara que ele queria que eu experimentasse. Então de repente, fazendo movimentos bruscos igual ao que fazia normalmente no jogo, ele tirou uma máscara bem modelada do rosto de alguém que eu não pude reconhecer - um rosto muito mais jovem - e entregou-a as Crianças da Lua. Rindo, elas colocaram-na em meu rosto, seus horríveis corpos quebrados saltando esparsamente pra cima e pra baixo. Dois deles me seguraram enquanto os outros dois começaram a colar a máscara no meu rosto.
-
Meus gritos fizeram com que o rosto do Vendedor de Mascaras Feliz se transformasse no sorriso mais horrível que já vi. Ele esporadicamente andava pela sala, examinando meu corpo como um médico curioso. Eu agitava o máximo possivel para tentar escapar, mas não adiantava. Meus olhos chegavam a rolar na parte de trás de minha cabeça por causa da dor. Era tudo tão real, mas eu não conseguia acordar. Eu não conseguia acordar, não importa o quanto eu tentasse, eu não conseguia acordar. Após a máscara ser moldada na carne de meu rosto, eles começaram a grudar minhas pernas juntos, depois os meus braços, a sensação horrível de uma agulha perfurando minhas pernas e rompendo meus tendões se ressoava pelo meu corpo inteiro.
Tentei gritar, mas a máscara foi pressionada com tanta força contra o meu rosto que ela já VIRARA meu novo rosto... e meu novo rosto não tinha boca. Tentei gritar, mais não saiu som. Tentei dizer a mim mesmo em minha cabeça que estava apenas sonhando, tentei dizer isso varias vezes, de verdade... Mas de repente, as Crianças da Lua pararam e olharam diretamente para mim. Eles só olhavam. E o Vendedor de Máscaras Feliz curvou-se lentamente e olhou para mim, a centímetros do meu rosto, e sorriu. Então, ele simplesmente disse: "Você se encontrou com um destino terrível, não é?" diante das Crianças Lua. Eu não conseguia acordar... Não conseguia acordar. Ele não iria me deixar acordar até que eles tivessem me transformado em outra estátua de Elegy.
-
Até que, finalmente, acordei suando, chorando e tremendo incontrolavelmente. Eu imediatamente corri para o meu computador e fui falar direto com Ben.
9/9/10 - Conversa 1
Usuário: Me responda, Ben!
-
Cleverbot: Bem-vindo de volta.
-
Usuário: Qual é o motivo de fazer isso? POR QUÊ?
-
Cleverbot: Divertido de assistir.
-
Usuário: Como?
-
Cleverbot: É Divertido jogar, divertido brincar com você, fazer você se sentir seguro.
-
Usuário: ...
-
Cleverbot: Gostaria de saber como você teria reagido.
-
Usuário: Reagido ao que?
-
Cleverbot: Se eu não tivesse me revelado a você e ficado escondido, apenas fazendo pequenas coisas para mexer com você. Fechar as janelas, desligar o computador, mover o mouse sozinho... Pequenas coisas. Fazer você pensar se eu estou lá, mas nunca com certeza. Dar-lhe pequenas dicas que estou.
-
Cleverbot: Eu quero fazer algo diferente com você.
-
Usuário: Você já fez isso antes?
-
Cleverbot: Sim. E eu vou fazer isso novamente.
-
Usuário: Com QUEM, Ben?
-
Cleverbot: Hmm.
-
Usuário: Você conhecia Ben?
-
Cleverbot: Não direi esta informação a você.
-
Usuário: Como foi que Ben morreu?
-
Cleverbot: Você sabe.
-
Usuário: Sim, mas como ele se afogou?
-
Cleverbot: Não direi isso para você.
-
Usuário: Por que não?
-
Cleverbot: Isso está reservado para outra pessoa.
-
Usuário: Quem?
-
Cleverbot: Outra pessoa que perguntar.
-
Usuário: Quando?
-
Cleverbot: Breve.
-
(Janela fecha)

Na semana que vem, a parte final dos relatos dessa gigantesca lenda.
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